7 Lições da Oração e Vitória de Josafá

Lições da Oração e Vitória de Josafá

Você já leu sobre a história da oração de Josafá, registrada em 2 Crônicas 20:1-30? É um lindo relato sobre como a oração fervorosa e a confiança em Deus levaram a uma vitória impressionante, revelando a importância de enfrentar as adversidades com fé e humildade.

Quero te convidar para juntos aprendermos preciosas lições da oração e vitória de Josafá na Bíblia. Preparado? Então, vamos começar!

1. A Conduta de Josafá

A história de Josafá inicia-se em um momento de grande desafio, quando uma aliança de nações hostis se levanta contra Judá. Diante dessa ameaça, a conduta de Josafá é notável, pois revela sua busca pela intervenção divina.

a) Buscou a face do Senhor (V.3):

Josafá, diante da iminente ameaça, se voltou para Deus em busca de orientação e socorro. 2 Crônicas 20:3 relata:

“Então Josafá temeu e pôs-se a buscar o Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá.”

Esse ato de buscar a face do Senhor demonstra sua dependência de Deus diante da adversidade.

b) Apregoou um jejum em todo o Judá (V.3; Ed 8:21; Dn 9:3):

Além de buscar a Deus pessoalmente, Josafá convocou um jejum em todo o território de Judá. Ao fazer isso, ele uniu o povo em oração e súplica.

A prática de convocar jejum em tempos de necessidade é observada também em outros momentos da Bíblia, como em Esdras 8:21 e Daniel 9:3.

Josafá não apenas demonstrou sua busca pessoal por Deus, mas também liderou o povo a se unir em oração e jejum, buscando a intervenção divina diante da ameaça iminente. Esse exemplo ilustra a importância de buscar a face de Deus tanto individualmente quanto em comunidade, em tempos de desafio.

2. A Oração do Rei

A resposta de Josafá à crise que se desenrolava diante dele foi uma oração caracterizada por humildade, lembrança das promessas de Deus e confiança em Sua intervenção.

a) Orou cheio de temor (V.6):

Josafá inicia sua oração reconhecendo a grandeza de Deus e sua própria fraqueza. 2 Crônicas 20:6 registra suas palavras:

“e disse: Ah! Senhor, Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos dos gentios? Na tua mão, está a força e o poder, e não há quem te possa resistir.”

Sua oração revela um profundo senso de temor e reverência a Deus, reconhecendo a soberania divina sobre todas as coisas.

b) Lembrou Deus de vitórias anteriores (V.7):

Josafá também lembra a Deus das vitórias que Ele concedera a Seu povo no passado. Ele faz referência à vitória de Deus sobre nações inimigas ao longo da história de Israel. O versículo 7 declara:

“Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo Israel e não a deste à descendência de Abraão, teu amigo, para sempre?”

Ao relembrar as intervenções divinas anteriores, Josafá reforça sua confiança de que Deus é capaz de agir novamente em favor do Seu povo.

c) E da amizade com Abraão, o patriarca de Israel (V.7):

Josafá menciona a amizade de Deus com Abraão, reconhecendo o compromisso divino com a posteridade do patriarca. Essa referência ressalta a fidelidade de Deus às Suas promessas e fortalece a confiança de Josafá na intervenção divina em seu próprio momento de necessidade.

A oração de Josafá nos ensina a abordar Deus com humildade, reconhecendo Sua grandeza e lembrando das vitórias passadas que Ele concedeu.

A lembrança das promessas divinas e o entendimento da fidelidade de Deus são elementos essenciais em nossa comunicação com o Criador.

Josafá Orou com Objetividade

3. Josafá Orou com Objetividade

A oração de Josafá revela não apenas sua humildade diante de Deus, mas também sua clareza de propósito e objetivos definidos ao buscar a intervenção divina.

a) Orou humildemente, confessando sua fraqueza (V.12):

Josafá reconhece sua própria incapacidade e fraqueza diante da ameaça que enfrentava. Ele reconhece que não possui o poder necessário para enfrentar o inimigo e declara:

“Ó nosso Deus, porventura, não os julgarás? Porque em nós não há força perante essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.”

Ao admitir sua fraqueza e dependência de Deus, Josafá demonstra uma abordagem humilde e sincera à oração.

b) Orou confiando na resposta (V.12):

Além de reconhecer sua fraqueza, Josafá coloca sua confiança na resposta de Deus. Ele declara que seus olhos estão postos no Senhor, indicando sua confiança na intervenção divina diante da situação desafiadora que enfrentava.

c) Todo povo participou da oração (V.13):

Josafá não orou apenas em seu próprio nome, mas envolveu todo o povo na busca pela intervenção divina. Ele convocou o povo para se unir em oração e jejum, unificando-os em um propósito comum diante da ameaça.

A abordagem objetiva de Josafá à oração nos ensina a ser específicos em nossas petições a Deus, reconhecendo nossas limitações e confiando em Sua capacidade de responder.

Além disso, a inclusão do povo na oração ressalta a importância da unidade e do apoio mútuo na busca por ajuda divina.

Que preciosa lição! Mas, ainda tem mais.

As Respostas de Deus através de Jaaziel

4. As Respostas de Deus através de Jaaziel

A resposta de Deus à oração de Josafá veio por meio de Jaaziel, que profetizou palavras de encorajamento e direção ao povo de Judá. Essas respostas revelaram a maneira como Deus agiria em favor deles.

a) Sua palavra deu ânimo ao povo:

Através de Jaaziel, Deus trouxe palavras de encorajamento ao povo, fortalecendo sua fé em meio à adversidade. O profeta declarou:

“Ouvi-me, Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis.” (2 Crônicas 20:20)

Essas palavras proporcionaram confiança e esperança ao povo, lembrando-os de que a chave para a vitória estava em sua confiança em Deus.

b) Mostrou que a batalha era do Senhor:

Jaaziel também enfatizou que a batalha não era deles, mas do Senhor. Ele revelou que Deus estava no controle da situação e lutaria em nome do povo de Judá:

“Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus.” (2 Crônicas 20:15)

Essa revelação trouxe alívio ao coração do povo, lembrando-os de que sua confiança estava na soberania de Deus.

c) Disse ao povo que o Senhor lutaria por eles:

Jaaziel assegurou ao povo que o Senhor estaria ao lado deles na batalha:

“Neste encontro, parai e estai quietos; nada temais, nem vos assusteis; saí-lhes amanhã ao encontro, porque o Senhor é convosco.” (2 Crônicas 20:17)

Essa promessa de presença e auxílio divino trouxe consolo ao coração do povo, lembrando-os de que Deus estava agindo em seu favor.

d) O Senhor colocou Seu povo no lugar certo (Vv.16,17):

Além disso, Deus revelou através de Jaaziel que o povo deveria posicionar-se no campo de batalha e observar a salvação do Senhor. Essa instrução indicava que a vitória não viria por esforços humanos, mas pela intervenção divina.

As respostas de Deus através de Jaaziel enfatizam a importância de confiar em Deus em tempos de adversidade. Elas também nos lembram que a batalha espiritual muitas vezes não é nossa, mas do Senhor, e que a vitória é alcançada quando confiamos em Sua orientação e intervenção.

Um Culto de Ação de Graças

5. Um Culto de Ação de Graças

A história de Josafá nos ensina sobre a importância de expressar gratidão a Deus, não apenas após a vitória, mas também antes mesmo de ver os resultados. O culto de ação de graças conduzido por Josafá e o povo é um exemplo inspirador desse princípio.

a) Começou antes da batalha:

Antes mesmo de enfrentar o inimigo, Josafá e o povo de Judá escolheram iniciar um culto de ação de graças. Eles reconheceram que a vitória não estava baseada em suas próprias forças, mas na fidelidade de Deus. Essa atitude demonstrou fé e confiança no caráter de Deus, independentemente do resultado futuro.

b) Tamanha foi a fé na promessa divina (Fp. 4:6):

O apóstolo Paulo escreve em Filipenses 4:6: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças.”

A atitude de ação de graças de Josafá reflete esse princípio, mostrando que mesmo em meio à incerteza, a expressão de gratidão é essencial.

c) Josafá e todo Judá prostraram-se perante Deus com gratidão:

O momento de ação de graças foi marcado por humildade e reverência. Josafá e o povo prostraram-se perante Deus, reconhecendo Sua bondade e misericórdia. Eles expressaram gratidão antecipadamente, demonstrando que confiavam nas promessas de Deus.

d) Os levitas honraram a Deus através de cânticos de louvor:

Os levitas lideraram o louvor a Deus por meio de cânticos que reconheciam Seu poder e fidelidade. Eles não apenas celebraram a vitória iminente, mas também exaltaram o caráter de Deus e Sua soberania sobre todas as coisas.

O culto de ação de graças de Josafá nos ensina a confiar nas promessas de Deus mesmo antes de vermos os resultados. Expressar gratidão antecipadamente é uma demonstração de fé e confiança em Deus, reconhecendo que Ele está no controle de todas as circunstâncias.

Uma Luta Notável - oração de Josafá

6. Uma Luta Notável

Após o culto de ação de graças, Josafá e o povo de Judá enfrentaram uma batalha que se revelou notável por suas características únicas e pelo modo como Deus interveio de maneira surpreendente.

a) Josafá mandou cantores seguirem à frente do exército:

Ao invés de colocar os guerreiros na linha de frente, Josafá ordenou que os cantores fossem à frente do exército, louvando ao Senhor. Isso demonstra sua confiança de que a vitória viria por meio da intervenção divina, e não apenas através do poder militar.

b) Deus confundiu os inimigos de Judá:

Enquanto os louvores ressoavam, Deus agiu de forma sobrenatural, confundindo os inimigos de Judá. 2 Crônicas 20:22 relata:

“E, tendo eles começado a cantar e a dar louvores, o Senhor pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram contra Judá, e foram desbaratados.”

Deus utilizou essa estratégia inusitada para trazer confusão e derrota aos inimigos, demonstrando mais uma vez Seu poder sobrenatural.

c) O povo encontrou ricos despojos (V.25):

Após a confusão provocada por Deus, os inimigos se voltaram uns contra os outros e foram derrotados. O povo de Judá, então, encontrou ricos despojos, reafirmando a intervenção divina em sua vitória.

d) Todos deram a glória, pela vitória, a Deus (Vv.26,27):

Após a vitória, Josafá e o povo retornaram a Jerusalém com alegria e gratidão. Eles atribuíram a vitória ao Senhor e expressaram sua adoração e gratidão a Ele. Isso demonstra a clara compreensão de que a vitória foi concedida por Deus e não por mérito humano.

A luta notável de Josafá e seu povo nos ensina sobre a importância de confiar na liderança de Deus em momentos desafiadores.

A estratégia incomum de colocar os louvores à frente do exército destaca a confiança na intervenção sobrenatural de Deus.

A vitória conquistada de forma surpreendente também nos lembra que, quando confiamos em Deus, Ele pode agir de maneira que vai além da nossa compreensão.

Vitória de Josafá

7. A Profunda Impressão da Vitória

A vitória de Josafá sobre seus inimigos deixou uma impressão duradoura não apenas nele, mas também nas nações ao seu redor. Essa vitória trouxe segurança, respeito e reverência a Deus.

a) A ação de Deus fez com que outras nações O temessem (V.29):

A notícia da vitória de Josafá e do povo de Judá espalhou-se, e as nações vizinhas ouviram sobre o poder de Deus manifestado em favor de Seu povo. Como resultado, elas temeram o Deus de Israel e reconheceram Sua grandeza.

b) Deus trouxe segurança para Josafá e seu povo:

Após a vitória, Judá desfrutou de um período de paz e segurança. A ação de Deus não apenas derrotou os inimigos, mas também estabeleceu um ambiente de tranquilidade e proteção para o povo.

c) Doravante, ninguém mais ousava atacar Judá:

A vitória de Josafá teve um impacto duradouro. Após essa demonstração do poder divino, as nações circunvizinhas não se atreviam a atacar Judá. A reputação de Deus como protetor e defensor de Seu povo foi estabelecida de forma clara.

A profunda impressão causada pela vitória de Josafá ressalta a soberania e o poder de Deus. A manifestação de Sua intervenção não apenas trouxe vitória a Judá, mas também inspirou temor e reverência nas nações ao redor.

Essa história nos lembra que nossas vitórias são oportunidades para glorificar a Deus e demonstrar Seu poder a outros.

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Sobre o Autor

Andre Lourenco
Andre Lourenco

Bacharel em Teologia e tecnólogo em Gestão da Qualidade, André possui mais de 15 anos de experiência na pregação. Autor de cursos de homilética e hermenêutica, também leciona na EBD.

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